Transtorno do Pânico: a vida temida e não vivida

Regina Eleutério

RESUMO:  Este artigo analisa a dimensão simbólica do Transtorno do Pânico, em seus aspectos biopsicossociais. A sensação de descontrole no corpo pode ser uma compensação ao excesso de controle na consciência? E à pressão excessiva dos valores sociais? A sociedade atual valoriza individualismo e controle, que, vividos de forma unilateral, dificultam a confiança no corpo e a interação com o meio. O olhar simbólico ajuda a ver sintomas como um alerta do Self a fim de mudar a atitude dominante na consciência, permitindo mais flexibilidade diante da vida.

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