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Adélia Prado: um resgate poético e alquímico do corpo e do erótico.

Por Nathalie Cristen C. Ferreira

Resumo

O corpo das mulheres foi submetido a um longo e repressivo processo de degradação, com o objetivo de atender a fins religiosos, colonialistas e capitalistas. Esta herança histórica, somada às investidas de um conservadorismo crescente, faz com que ainda seja relevante e urgente subverter a realidade degradada com que as mulheres vivenciam sua realidade corporal. A experiência das mulheres sobre seus corpos e comportamentos ainda é fortemente atravessada por medo, culpa, vergonha e repressão. Para contribuir com este objetivo, este artigo visa analisar a obra O Pelicano de Adélia Prado em diálogo com a psicologia alquímica, criando um paralelo entre a obra da autora e o conceito de vaso alquímico. Além disso, visa destacar a importância da obra poética adeliana como uma via de compreensão e assimilação dos conteúdos recalcados e inconscientes da psique feminina, no que tange o corpo e o erótico; apoiado nos preceitos da psicologia analítica - e ao mesmo tempo contribuindo para a ampliação deste campo do conhecimento.

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