O número de procedimentos estéticos cresceu exponencialmente nos últimos anos, sendo as mulheres as que mais realizam tais intervenções. Dado que a expressão facial é parte fundamental da comunicação humana, este artigo propõe uma reflexão sobre as possíveis consequências do excesso de procedimentos estéticos na expressão não verbal das mulheres. Ampliando a discussão com base na literatura, buscou-se compreender as novas formas de construções subjetivas sobre a aparência, relacionando-as à influência midiática e aos avanços tecnológicos na medicina estética. O artigo também analisa como os padrões de beleza impostos historicamente sobre o corpo das mulheres integram um contexto mais amplo, impactando o processo de individuação das mulheres tanto em nível individual quanto coletivo.