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Suicídio: da morte simbólica à morte concreta
Por Regina Eleutério Motta
Resumo
Até que ponto a falta de oportunidade para vivenciar a morte simbólica pode levar ao suicídio? Entendida como perdas (concretas ou metafóricas) ao longo da vida, a morte simbólica, na visão da Psicologia Junguiana, é experiência necessária ao processo de individuação, de ampliação da consciência. A psique necessita da experiência de morte, mas ela pode ser vivida simbolicamente, como ímpeto de transformação. Nesse sentido, refletir sobre o desejo de morrer pode ajudar a reduzir o número de suicídios. O estilo de vida atual dificulta a aceitação de perdas, o que reforça a importância de eliminar o tabu em torno do tema. Um desafio também para o terapeuta, que precisa ajudar o paciente a descobrir o que a alma busca ao desejar a morte, a fim de encontrar alternativas que possibilitem a transformação.