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Um convite para sonhar através da poesia indígena.
Por Nathalie Ferreira
Resumo
RESUMO: O presente artigo pretende criar uma reflexão da importância da poesia indígena brasileira como expressão de um sintoma da anima mundi, na busca da restauração da psique coletiva a partir do reconhecimento e integração da sombra colonial que denuncia a unilateralidade do pensamento eurocêntrico na formação psíquica da alma brasileira. Para levantar esta análise, o artigo parte da escolha da
poesia ‘ainda cabe sonhar’ da artista visual e poetisa indígena Débora Arruda, apoiando-se no pensamento e preceitos da psicologia analítica e nas análises do crítico literário Octavio Paz.
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